Welcome to the Family

sábado, 12 de janeiro de 2013

Anotomia do corpo do Matthew Sanders


 “Matthew Sanders, mais conhecido como M. Shadows, Shadz, o gostoso, ou o cara com o pinto grande. O seu corpo é composto por vários músculos - muito bonito por sinal-, esses músculos tem duas funções, a primeira: Fazer adolescentes e mulheres suspiraram onde passa, 2º Fazer as mesmas tendo orgasmos ao olha-los. Matt Sanders também tem uma parte do corpo que é bastante apreciada, e foi apelidada carinhosamente pelos fãs por “Anaconda” ou apenas “Meu deus” - que é isso o que elas fazem quando vêe a “ana”-, essa parte do corpo no M.Shadows causam inveja em todo homem, e é bastante cobiçada pelas garotas, algumas delas tem orgasmos imediatos ao ve-la ou apenas ouvir falar da “Ana do Matt”, e digamos que essa parte é beeeeeeeeeeeeeeeeeeem grande para um homem normal. Não há muito o que falar sobre o corpo de Matt Sanders ou M. Shadows, ou Shadz como preferirem, apenas três palavras bastam “GOSTOSO PRA CARALHO”. 





Minhas reações no Show do A7X no RIR.



Lá na platéia :


Em casa :

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Cali4nia - Zacky e Syn


O ar que se respirava em Huntington Beach parecia diferente do ar em todos os outros lugares do mundo: mais puro, mais suave e carregado de nostalgia. Ali, no Central Park, embaixo de uma grande árvore que, em meio àquele calor, podia dar sombra o suficiente para refrescar, eu e Zacky nos encontrávamos com três garrafas de Heineken vazias à nossa volta e a única cheia estava em sua mão.

Se eu não o conhecesse, diria que estava dormindo. Deitado ao meu lado esquerdo, ele mantinha os olhos fechados, a mão livre repousada em cima da barriga, os lábios levemente abertos e o peito que subia e descia lentamente. Mais uma vez, sem se dar ao trabalho de abrir os olhos, ele levou a garrafa à boca, bebendo o conteúdo que agora estava na metade.

— Brian… — ele murmurou meu nome enquanto sua mão, tateando meu corpo, chegou à minha. Seus dedos se entrelaçaram aos meus sem qualquer tipo de hesitação, e eu esperei que ele retomasse a fala. — Eu amo esse lugar.

Ele disse abrindo um sorriso que eu quase nunca via, um sorriso grande e sincero que mostrava quase todos os dentes e não aqueles que ele costumava dar, como se tivesse medo de sorrir. Então seus olhos se abriram, e seu rosto se virou para o meu, fazendo com que aqueles olhos verdes me hipnotizassem, obrigando-me a sorrir de volta.

Claro que eu sabia que ele amava aquele lugar, porque eu também amava. Nós tínhamos construído nossas vidas naquela cidade, tínhamos conhecido os melhores amigos do mundo, tínhamos formado nossa banda, e tínhamos passado bons e inesquecíveis momentos. A tatuagem feita recentemente em seus dedos não negava a paixão que transbordava: na mão direita, Cali e na esquerda, 4nia, completavam o nome do melhor estado do mundo.

— Eu sei que ama.
Ele se pôs a deitar de barriga para cima e encarar o céu azul como se não precisasse de nada mais para sobreviver.

— Acho que seria realmente difícil não amar esse lugar — ele disse com aquele jeito incrível de falar, abrindo pouco a boca enquanto a entorta um pouco para o lado esquerdo e passando a língua pelos lábios habitualmente. —Sabe, estar aqui de novo é como estar em algum tipo de paraíso que nós já visitamos diversas vezes em nossos sonhos.

Eu só pude sorrir e concordar com a maneira como ele via aquele lugar enquanto meu dedão se ocupava em lhe acariciar o dorso da mão.

— Você não tem ideia do quanto eu estou feliz por estar aqui… com você — eu disse, virando meu corpo ainda mais para o seu como se ele fosse um pólo positivo que atrai o negativo.

Seu rosto se contorceu para formar um novo sorriso ao passo que seus olhos se fecharam. Eu escaneava seu corpo, percebendo o quão forte ele se tornara nos últimos meses, dizendo a si mesmo que voltaria ao peso razoável, mas, para mim, pouco importava se ele estava gordo ou magro.

Instintivamente, meu corpo se deitou em cima do dele, fazendo com que ele me encarasse novamente com aqueles olhos mais bonitos que esmeralda, de um verde tão claro que se tornava azul com facilidade. Ele apenas largou a garrafa e passou sua mão esquerda pelos meus cabelos num afago simplório e, ainda assim, gostoso. Não reclamou como sempre costumava fazer, sempre reclamando, só me manteve em cima de si e deixou que os meus lábios se encostassem aos seus ali, sentindo o conforto da sombra da árvore enquanto nossas línguas se enleavam uma à outra como se já não se conhecessem. Meu corpo reagia de uma forma estranha e repulsiva, mas já era habitual, afinal, eu estava com Zacky, nós estávamos juntos, sozinhos, sem nada para desviar a atenção, sem preocupações. Só nós dois, como nos velhos tempos de Cali4nia.
FIM

”Will you stay away forever?” - Shadows e Valary

Talvez uma manhã não pudesse ser tão fria como aquela. Shadows estava sentado no chão de seu quarto olhando para janela à fora, que mostrava uma paisagem branca: árvores, casas, carros, tudo coberto de neve. Shadows não se importava com o que via, estava perdido em seus pensamentos, a confusão dominando sua mente aos poucos, o medo acometendo-o cada vez mais.
Ele segurava firmemente uma caneca de café fumegante em mãos e olhava fixamente para as crianças que começaram a correr por aquele grande pátio coberto de neve; como pareciam felizes, sem preocupações, pensava o rapaz, deixando uma lágrima solitária correr por seu rosto branco como a neve que caia lá fora, almejava ser uma daquelas crianças correndo lá fora, brincando com os amiguinhos e a inocência reinando em sua mente e coração, sem ter que aceitar o quanto a verdade é dura.
Nunca havia se sentido assim, com tantas confusões em sua cabeça. Como que uma pessoa poderia causar tudo àquilo nele? Por que a vida estava sendo tão injusta a com o pobre rapaz?
Shadows deu um gole em seu café ainda quente e olhou para a sua direita onde ficava sua cama e um pouco mais acima, como um grande quadro, havia um mural de fotos. Parou os olhos em uma foto em especial, onde estavam ele e sua esposa de olhos castanhos abraçados em meio daquele mesmo pátio cheio de neve.  Os dois sorriam e parecia que nada poderia destruir aquele lindo laço de amor e amizade que eles haviam construído, sendo que nem a inveja conseguiu separá-los. Mas havia uma coisa que podia separá-los e assim aconteceu; a morte.
Shadows se levantou de onde estava sentado, deixando sua caneca de café em cima do criado-mudo, pegando a foto que tanto fixava e o choro começou a lhe fazer companhia. Virou a foto e viu o que tinha escrito ali atrás, com a caligrafia de Valary; ele sorriu, em meio as lágrimas e leu a seguinte mensagem “Meu anjo, nunca se esqueça que não importa o que aconteça, , vou estar com você pra sempre. Eu te amo.” Seu coração apertou ao ver a data que continha na foto: dez de novembro de 1992. Ambos tinham apenas 11 anos.
Lembrou-se daquele dia como se fosse ontem. Ele e Val jogando neve um no outro, até que Val o acerta em cheio em seu rosto e começaram a correr em meio aquele gelo, até que ela consegue alcançar Shadows; o outro se desequilibra e cai, puxando Val consigo por estarem tão próximos. E ali foi seu primeiro beijo, escondidos no pátio da escola, depois o pedido de namoro.. desde a 6ª série crescendo juntos.
Lembrava da pele branquíssima de Valary, suas bochechas levemente coradas, dando um charme a mais em seu belo rosto.
Lembra do pedido de casamento após um show e deixando todos surpresos, inclusive a noiva que mal podiam se conter. Lembram dos planos, falaram de filhos, de casa com um jardim gigante, ela apenas o abraçou o mais forte que pode depois de dizem sim, tirando de seu bolso uma câmera. Matt a encarou confuso, sorrindo em seguida. Sem se soltar dos braços dela, esperou ouvir o “click” da foto sendo tirada dos dois em meio aquele momento cheio de lágrimas de alegria e puro amor entre os dois.
Olhou mais uma vez para a foto, sentindo seu coração palpitar. Respirou fundo, enxugando suas lágrimas, gritando para o nada.
- Por que você tinha que partir assim do nada? Por que me deixou, sendo que você havia prometido nunca me abandonar?
– Perguntou para o nada, como se esperasse uma resposta.
Matt colocou a foto no lugar, e olhou para o calendário que tinha próximo à porta, lembrou-se que hoje fazia um mês que Val havia partido.
Sua mente voltou para àquele dia terrível que ficou sabendo que sua esposa havia morrido após sair de carro após flagrar o marido com uma fã em uma festa pós-show.
Era uma manhã de outubro, e Matt dormia após uma longa noite com uma briga tensa com a esposa.
Valary o pegou com uma fã e ficou super brava e falou que era para no dia seguinte ele passar em casa para ele pegar suas coisas. Val nem quis olhar para sua cara e pegou o carro em disparado para casa.
Shadows dormiu no hotel e não imaginava que aquela seria a última vez que veria sua esposa e que ela realmente nunca mais iria voltar.
Acordou com o seu celular tocando, olhou para o display e viu um numero desconhecido, atendeu.
- Alô? – Perguntou Matt, se sentando na cama.
- Bom dia, por acaso você é Matthew Charles Sanders? - Matt gelou com a voz que ouvia, pois não era a voz de valary.
-Si-sim, quem gostaria? -perguntou receoso.
-Sou o policial David Buckner, você conhece, digo conhecia uma moça chamada Valary Renée DiBenedetto?
 Matt paralisou, seu coração falhou algumas batidas. O que ele quis dizer com Conhecia? - Sim, é minha esposa, por quê? - O rapaz estava com medo do que poderia ouvir a seguir.
- Bom, ela sofreu um gravíssimo acidente de carro, e infelizmente não resistiu. Os bombeiros conseguiram retirar o corpo dela do carro ainda pouco. O acidente aconteceu nessa madrugada, ela deveria estar correndo e não viu a curva devido a chuva e caiu do penhasco. O seu carro capotou em média de oitenta metros e bateu em uma árvore. Quando chegamos e vimos o estado que o carro estava, perdemos a esperança de encontrá-la viva. Achamos o seu número dentro da carteira dela. Você tem como vir aqui no IML liberar o corpo?
Matt não conseguia responder, sua voz havia sumido, e as lágrimas corriam livremente em seu rosto, não podia ser verdade que o seu amor tinha partido assim.
- Alô? Senhor Sanders? Você ainda está aí? - Perguntava o policial.
Matt puxou o ar até sentir seus pulmões doerem.
- Em qual IML ela está. - Respondeu com a voz tremula.
- O da Rua 12 aqui da cidade mesmo
Matt respirou fundo, enxugando as lágrimas de seu rosto.
-Sei onde é - Continuou a chorar.
O policial escutou o choro do outro e se comoveu também.
- Oh, eu sinto muito. Temos que entrar em contato com familiares para liberação do corpo.
- Matt tratou de avisar aos amigos e família da fatalidade de Valary.

Matt, depois de lembrar-se do quanto foi terrível ver o caixão que se encontrava o corpo de sua esposa sendo engolido por aquela terra, ele desejou ter ido junto com ela. Como era difícil viver sem ela, além de se sentir extremamente culpado pela morte de Val, ele não sentia mais prazer em nada. Sua vida deixou de fazer algum sentido sem Valary por perto.
Quantas coisas ele desejava dizer para Val hoje e não podia, queria pedir desculpas e dizer o que realmente ele realmente sentia. Matt caminhou até seu armário e pegou uma calça, se encolheu em seu casaco quando um vento frio acariciou seu rosto. Caminhou por aquelas ruas, vendo pessoas patinando no gelo, uma camiseta grossa e um tênis preto e vestiu. Pegou seu casaco preto e a sua foto com Val e saiu de casa.
Se encolheu em seu casaco quando um vento frio acariciou seu rosto. Caminhou por aquelas ruas, vendo pessoas patinando no gelo, algumas brincando de guerra de bolas de neve, outras estavam cuidando de seus filhos, alguns casais estavam abraçados… todos felizes. Ele desviou o olhar de tudo aquilo e continuou caminhando. 
Entrou em uma rua vazia e seguiu reto até o fim, vendo já de longe um grande portão preto coberto com neve. Pensou em mudar de ideia e ir embora, mas não poderia deixar de comprimenta-a. A dor ainda era uma ferida aberta, tudo ainda era muito recente. Ele entrou dentro daquele cemitério, observando as lápides cobertas com a neve. Aquele lugar parecia mais frio que o inverno pesado.
Caminhou mais um pouco e encontrou a lápide de Valary, que era feito com um mármore preto, escrito ”  Valary Renee DiBenedetto  7/04/1982 - 10/10/2009 A luz que você deixou continua, mas é tão difícil ficar.” Matt se ajoelhou perto da lápide, lendo aquela mensagem que ele havia mandado escrever e não pode conter as lágrimas. 
- Hoje faz um mês que você me deixou… você me prometeu que nunca ia me deixar, por que você se foi assim? Por que não me levou com você? - O vento foi a única coisa que fez barulho entre as árvores. Ele olhou para cima e então continuou - Quanta coisa eu queria ter te falado, queria ter feito você entender o quanto é importante pra mim e o quanto eu te amo. A culpa é minha por você ter se calado para sempre. Val como eu te queria aqui agora comigo… - Matt abaixou a cabeça e olhou a foto que havia em mãos e sorriu em meio as lágrimas. - Eu daria tudo para ver esse teu sorriso de novo, para sentir teu abraço e ouvir sua doce voz… Val eu sinto tanto tua falta. - O silêncio ainda reinava naquele lugar. 
Matt se debruçou em cima da lápide e fechou os olhos, ainda sentindo suas lágrimas correrem livremente por seu rosto. Começou a ouvir passos atrás dele, e então se virou bruscamente, com os olhos arregalados, mas sorriu. 
- Valary… 
- Matthew! - Valary abriu os braços e ele se jogou no meio deles, apertando-o forte.
- Eu senti tanto a tua falta, por que me deixou?
- Bem, eu não te deixei, estou sempre do teu lado, mesmo que você não me veja e não me sinta, estou te protegendo de tudo, meu amor. 
- Val, me leve com você, por favor. Não aguento ficar aqui sem você.
- Eu não posso, Matt. Tenha consciência que onde estou, é muito melhor que nessa Terra, mesmo que me falte um anjo. - Val depositou um beijo na testa do outro.
- A culpa é minha por você ter partido… por ter tido uma morte tão horrível. Eu nunca quis que você fosse embora, me arrependi muito de ter feito o que eu fiz.
- Não se culpe. A culpa foi minha mesmo, eu estava nervosa, e a aquela chuva, me impediu de não poder ver aquela curva. Não se culpe por isso, meu anjo. O meu tempo aqui com você é curto, pois ouvi seu choro, então pedi permissão para vim até aqui te ver. Me senti muito culpada por ver o tamanho do teu sofrimento, mas lembre-se que não importa o que aconteça, nem a morte nos separa. Pode nos separar na carne, mas em espírito estamos unidos, ouviu bem? Agora eu tenho que ir, fique tranquilo meu anjo, eu estarei sempre com você.
- Val espere! – Gritou Matt, fazendo a outra encará-la com certa tristeza no olhar. - Eu quero te dizer que eu te amo, e o quanto você é importante pra mim. Você foi a unica que sempre esteve comigo e me apoiou. Eu te amo. – Novamente Matt começa a chorar, fazendo Val se aproximar de novo dele.
- Eu te amo também Matthew agora tenho que ir. - Val deu um beijo no rosto dele e caminhou alguns passos, sumindo em seguida. 
Matt abriu os olhos assustado procurando Val, mas percebeu que tinha apenas cochilado, encostado na lápide dele e que tudo aquilo foi sonho. Ele se levantou e olhou pela última vez a foto que tinha em mãos.
- Você é a lembrança mais linda que eu tenho da minha vida. Eu te amo, você estava pronto. A dor é forte e ainda aumenta, mas eu vejo você perto de mim. A sua dor se foi e suas mãos foram soltas. Durma bem, eu não estou com medo. Todos aqueles que amamos estão comigo. Guarde um lugar para mim, porque quando eu terminar estarei no meu caminho para viver eternamente. - Colocou a foto perto da lápide dela e saiu daquele cemitério, sentindo um vento acariciar seu rosto, e dessa vez sentiu que Valary realmente estava com ele, e não importaria o que acontecesse, nem a morte iria separar aqueles dois. 
” Eu só queria voltar no tempo pra corrigir todos meus erros. Só queria estar bem perto de mim mesmo.
Eu só queria te dizer onde estive aqueles dias.Só queria te dizer mas não podia”
FIM